28 setembro, 2009

10 de Tshirê

Yom Kipur

Nesta data:
Nascimento de Rivca (1677 AEC)
Nascimento de Rivca (1677-1556 AEC), esposa de Yitschac, mãe de Yaacov e Essav, e uma das Quatro Matriarcas de Israel.

Segundas Tábuas: Dia do Perdão (1313 AEC)
No dia 10 de Tishrei do ano 2449, 82 dias depois que o povo de Israel traiu seu pacto recém-feito com D’us, ao adorarem um bezerro de ouro, e após Moshê passar 40 dias no topo do Monte Sinai suplicando em nome deles, “D’us restaurou Sua boa vontade com o povo judeu, alegre e sinceramente, dizendo a Moshê: ‘Eu perdoei, como pediste’, e deu a ele as Segundas Tábuas” – assim estabelecendo o dia como uma ocasião para expiação, perdão e teshuvá para todas as gerações.

Leis e Costumes


Observâncias de Yom Kipur

Yom Kipur é o dia mais sagrado do ano – no qual estamos mais perto de D’us e do âmago de nossa alma. É o “Dia da Expiação” – “Pois neste dia Ele te perdoa, te purifica, e ficarás purificado de todos os teus pecados perante D’us” (Vayicrá 16:30).
Durante 26 horas, de alguns minutos antes do pôr-do-sol em 9 de Tishrei até o completo anoitecer em 10 de Tishrei, nós “afligimos nossa alma”: abstemo-nos de comida e bebida, não lavamos ou ungimos nosso corpo. Não usamos calçados de couro e abstemo-nos de relações conjugais.
Quando o Templo Sagrado estava de pé em Jerusalém, o serviço de Yom Kipur incluía a entrada do Sumo Sacerdote no “Santo dos Santos” para oferecer o Ketoret – a única vez em que alguém entrava na câmara mais recôndita do Templo – e “tirava a sorte” sobre dois bodes, um para ser oferecido a D’us e o outro para carregar os pecados de Israel para o deserto. Atualmente, passamos o dia na sinagoga, vestidos numa túnica branca chamada kitel, para nos assemelharmos aos anjos livres de pecado, e para despertar pensamentos de arrependimento, lembrando-nos do dia de nossa morte.
No decorrer do dia realizamos cinco serviços de preces: Maariv, com seu solene serviço Kol Nidrê na véspera de Yom Kipur; Shacharit; Mussaf, que inclui uma narrativa detalhada do serviço do Templo; Minchá, que inclui a leitura do Livro de Yoná; e Ne’ilá, o “fechamento dos portões”, o serviço feito ao pôr-do-sol. Dizemos a confissão dos pecados, Chet, dez vezes, e recitamos Tehilim a cada momento disponível.
O dia é o mais solene do ano, porém existe nele um laivo de júbilo: um júbilo que se revela na espiritualidade da data e expressa a confiança de que D’us aceitará nosso arrependimento, perdoará nossos pecados, e selará nosso veredicto para um ano de vida, saúde e felicidade. Quando o serviço de encerramento, Ne’ila, culmina nos tocantes sons de “Ouve, ó Israel… O Eterno é Um” e num único toque do shofar, a alegria irrompe em canção e dança (um costume Chabad é entoar a alegre nigun conhecida como “Marcha de Napoleão”), seguida pela festiva refeição de após o jejum, tornando a noite posterior a Yom Kipur um Yom Tov (dia festivo) por si mesma.



fonte: http://www.chabad.org.br


Bom Yom Tov a todos! =)

Nenhum comentário: